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terça-feira, 18 de março de 2014

doce de frutas sem açúcar

não é mágica!!! é simplicidade!!! é saber usar a doçura natural da fruta.

bananas bem maduras, íntegras, sem machucadura, ou maçãs, ou abacaxi, ou mangas, mamão, caquis, goiabas, caju, figo, ameixas, descascadas [ou não, dependendo da fruta, ou do seu gosto] e cortadas como preferir.
coloque numa panela, não precisa juntar água, mas acrescente uma ou duas pitadinhas de sal.

leve ao fogo, baixinho, e deixe cozinhando, com a tampa, sempre cuidando, porque o líquido produzido pode transbordar. deixe no fogo por quinze minutos ou meia hora, vai depender da fruta.

e uma compota incrível aconteceu!!! doce, e sem usar açúcar!!! porque o sal salienta o sabor, ativa o açúcar natural que existe em toda fruta, a frutose. quanto mais cozinhar, mais o açúcar ressalta.

quem quiser/gostar/preferir, que coloque um pauzinho de canela, dois cravinhos-da-índia ... eu prefiro sem nada.

use a imaginação!!! invente!!! exagere!!! divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

panquecas de ricota

hoje pela manhã, uma sexta-feira nublada e sombria, senti vontade de algo bom, um desejo pra aqui e agora, ou qualquer manhã do final de semana.
lembrei das panquecas de ricota da nigella!!! feitas para enfeitar com uma geléia qualquer ... framboesa, morango, ameixa seca, ...


ingredientes:
250 g de ricota esfarelada
125 ml de leite
2 ovos grandes - gemas e claras batidas espumando
100 g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
sal
óleo para untar a frigideira


preparando:
misture a ricota e as gemas. adicione a farinha, o fermento em pó e misture bem até obter uma massa interessante.
bata as claras de ovo com um fouet ou com dois garfos juntos, até o ponto de começar a espumar, e adicione à massa.
na frigideira, untada e quente, frite panquecas pequenas que fiquem douradas.

abracadabra et, voilà!!!

requeri/regina claudia

sábado, 8 de dezembro de 2012

rabanadas com pão de grãos, geléia de ameixa, e cubo de frutas

numa manhã preguiçosa de sábado ou domingo, o que fazer para o café da manhã???

a minha escolha recaiu sobre uma versão diferente de rabanada, acompanhada pelo cubo rubik, o cubo mágico, tão intrigante, mas que poderá ser resolvido a dentadas.

o que podemos querer mais???

conta a história, que as rabanadas apareceram na era medieval, e foram criadas para que fossem utilizados todos os bocados de alimentos, que sobravam nas dispensas das famílias menos abastadas. elas eram fruto do aproveitamento do pão de ontem que, umedecido e aquecido, ficava novo.

juntar os ovos deveu-se à necessidade de transformar o pão velho, em alimento com proteínas. surgia, assim, a rabanada como a conhecemos atualmente.

existem registros históricos, dizendo que a rabanada não era apenas alimento das camadas mais pobres, mas era muito apreciada pelos ricos. nos livros de culinária da época as receitas incluiam fatias de pão branco fresco, com as crostas cortadas, algo impensável para as famílias mais pobres, pelas quais tudo era aproveitado.

é difícil identificar o país que inventou a rabanada. no entanto, pela denominação anglicana, french toast, fica fácil supor que seja um prato de origem francesa.
os franceses a tratam por pain perdu - pão perdido - e são tradicionalmente consumidas em dias de festa. em portugal e no brasil são conhecidas como rabanadas, e consumidas no natal.

ingredientes para a geléia de ameixa:
300g de ameixas pretas sem caroço
4 colheres - sopa - de açúcar - se quiser, utilize adoçante culinário

preparando a geléia de ameixa:
deixe as ameixas de molho com água suficiente pra cobrir todas elas, por 2 horas.
bata no liqüidificador o equivalente a 250g.
pique o que sobrar.
leve tudo ao fogo, junto o açúcar, e cozinhe até dar o ponto.

ingredientes para a rabanada:
3 fatias de pão de grãos
1 ovo
4 colheres - sopa - de leite que pode ser desnatado
1 pitada de sal
5 colheres de sopa de farelo de trigo
manteiga ou óleo para fritar - utilize o óleo de girassol, muito mais saudável, e que conserva a maioria dos nutrientes depois de esquentado
açúcar para empanar
2 colheres - chá - de sementes de gergelim torradas
geléia caseira de ameixa para rechear
morangos para enfeitar

preparando a rabanada:

nota do blogg: as rabanadas podem ser assadas, sendo assim, passe manteiga no fundo de uma assadeira, coloque papel manteiga por cima fazendo com que o papel manteiga grude na forma, passe manteiga sobre ele, distribua as rabanadas passadas no açúcar/ovo/farelo, e leve para assar em forno pré-aquecido a 180º.

caso vá fritar, numa panela ou frigideira esquente, sem queimar, a manteiga ou óleo. caso vá assá-las proceda a preparação da assadeira conforme descrito acima.
em uma tigela bata os ovos com o leite e o sal.
passe o pão pelo açúcar, pelo ovo, e em seguida pelo farelo - neste ponto acomode as rabanadas na frigideira com a manteiga ou o óleo aquecido, e frite as fatias de pão empanadas, de ambos os lados, até dourar, ou acomode-as na assadeira amanteigada e forrada com papel manteiga e leve ao forno pré-aquecido a 180º.

monte no prato, assim: uma rabanada, geléia de ameixa, sementes de gergelim, outra rabanada, geléia de ameixa, sementes de gergelim e, finalmente a terceira rabanada.
enfeite com as metades dos morangos e, se quiser, polvilhe com açúcar.
ingredientes para o cubo de frutas:
1 fatia de melancia
2 kiwis
1 pedaço de muçarela ou queijo branco
para enfeitar: creme de leite fresco batido, ou chantilly, ou creme de leite light morangos - opcional

preparando o cubo de frutas:
corte as frutas e a muçarela/queijo branco em cubos iguais, e monte como mostra a imagem.

use a imaginação!!! invente!!! exagere!!! divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

compota - light - de frutas

doces caseiros feitos com frutas são saborosos, e muito saudáveis.
esta receita incrível, a compota light de abacaxi, maçã e laranja pera, é muito saborosa, meio azedinha, meio doce, e dá saciedade.
ingredientes:
2 laranjas pera com casca, cortadas em rodelas - retire as sementes
2 maçãs médias, sem casca e sem o miolo, cortadas em cruz - 4 pedaços
1 abacaxi sem o miolo, cortado em cubos - se quiser coloque o miolo pra cozinhar junto
1 xícara - chá - de açúcar light/fit - daquela marca conhecida
algumas pimentas dedo-de-moça, sem semente cortadas em rodelas - opcional
preparando:
leve as frutas lavadas e cortadas pra uma panela, cubra com o açúcar, coloque água até a metade da altura das frutas, sem cobri-las completamente, e leve ao fogo até reduzir a água à metade. deve ficar uma calda consistente, porém, não muito grossa.
na hora de servir enfeite com algumas rodelas da pimenta dedo-de-moça ... o resultado será um sabor inigualável.

abracadabra et, voilà!!!
requeri/regina claudia

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

morangos numa sobremesa fácil e irresistível - clafoutis ou flaugnarde

clafoutis é uma sobremesa francesa, deliciosa, originalmente feita com cerejas pretas.
clafoutis é uma visão entre um bolo e um creme, para ser servida morna mas, se conseguir resistir ao assédio, nada impede que seja devorada fria.
ela é tão deliciosoa e simples de fazer, que eu decidi fazer com as frutas do desejo ... morangos!!!

e foi assim que encontrei um gancho pra contar história.

o clafoutis, é a sobremesa das cerejas pretas que enchem uma massa singela disposta sobre um refratário untado com manteiga. depois de ser retirado do forno, ainda quente, todo mundo será polvilhado com açúcar.

de acordo com os ortodoxos pasteleiros da cozinha francesa, os caroços da cereja não devem ser removidos, pois, conferem ao clafoutis um sabor maravilhoso depois de assado. porém, nada nos impede de removê-los. sendo assim o clafoutis terá o sabor suavisado.

a partir do original das cerejas pretas, foram criadas variações com outras frutas. cá pra nós podem ser pessegos naturais ou em calda, maçãs, banana, manga, abacaxi cozido, gomos de laranja ou tangerina devidamente livres de sementes e peles, figos sem a casca cortados ao meio ou em quatro, ... sendo assim, o nome original sai de cena, e entra outro, tão simpático quanto, o flaugnarde, pronunciado flonharde.
ingredientes:
2 e 1/2 copos de morangos cortados ao meio
3 ovos
6 colheres - sopa - de açúcar
2 colheres - sopa - de farinha de trigo
3 gotas de essência de baunilha
1/2 xícara - chá - de creme de leite fresco

preparando:
pré-aqueça o forno em temperatura média - pra maioria, a 180 graus.

unte um refratário com manteiga, cubra a superfície untada com os morangos, dispondo-os com a face cortada virada para baixo. reserve.

com o auxílio de um fouet - o que é fouet??? saiba, aqui - bata os ovos como se fosse pra fazer omelete, junte o açúcar e bata bem.
adicione a farinha de trigo continue batendo, sempre.
acrescente a essência de baunilha e o creme de leite. vá batendo, até conseguir uma massa homogênea.
deite a massa sobre os morangos.
leve ao forno, e deixe assar por 25/35 minutos ou até dourar. faço o teste da faca, espetando o meio do flaugnarde, e quando ela sair quase limpinha, está pronto.
observação: devido à umidade da receita, a faca poderá sair molhada, porém, sem massa mole.
ao retirar do forno, ainda quente, polvilhe com açúcar cristal ou de confeiteiro.

sirva sozinho ou acompanhado de sorvete de chocolate, ou de qualquer sabor.

abracadabra et, voilà!!!
requeri/regina claudia

sábado, 24 de setembro de 2011

o mais delicioso merengue, a pavlova

a pavlova é uma sobremesa neozelandesa, e tem esse nome em homenagem à bailarina anna matveievna pavlova.
a pavlova é feita à base de frutas frescas, chantilly e um tal suspiro de casquinha crocante, e um interior molinho, fofo, leve e macio, que dança dentro da boca.

a pavlova foi criada para honrar a visita da bailarina russa - 1926 e 1929 - à oceania, e sua autoria baila pelos dois países que preenchem aquele continente: nova zelândia e austrália disputam sua origem.
no entanto, não estou aqui pra mediar conflitos culinários internacionais, e sim para recomendar a receita, e prestar uma homenagem aos all blacks, pela vitória de hoje na partida contra a frança, no mundial de rugby - leia, aqui - que se realiza na nova zelândia desde 09 de setembro, e que vai até 23 de outubro.
o rugby é apaixonante, e arrepia os pelos do corpo inteiro.

concentre-se, e prepare-se pra uma partida culinária de qualidade superior ... a pavlova, sobremesa apreciada pela maioria dos gourmands daquelas plagas, inclusive, na noite de natal.

ingredientes:
1 1/2 xícaras - chá - de açúcar
1 colher - sopa - de açúcar de confeiteiro
4 colher - sopa - de água
2 ovos - vamos utilizar as claras, apenas
1 colher - chá - de amido de milho
manteiga/margarina para untar a assadeira
1 copo de nata ou creme de leite fresco - aquele da garrafinha, que é encontrado na geladeira do supermercado
1 colher - chá - de vinagre branco
essência de baunilha, a gosto
2 kiwis
1 banana
use também: manga, morango, abacaxi, laranja, uva, amora, cereja, ... ou qualquer fruta fresca da sua preferência.

preparando:
aqueça o forno em temperatura média - o meu é a 180ºC.
na batedeira, bata: as claras, o vinagre, o amido de milho, o açúcar, a baunilha e a água. passados 12 ou 15 minutos, o resultado deve ser uma mistura aveludada, brilhante e encorpada.
forre uma assadeira redonda, quadrada ou retangular, grande, com papel vegetal culinário, unte o papel, ligeiramente, com manteiga/margarina derretida, e polvilhe com um pouco de amido de milho, retirando o excesso.
despeje devagar a mistura na assadeira, acompanhando seu formato, até preencher o fundo, completamente.
leve ao forno por 10 minutos, baixe a temperatura para 150ºC, e deixe por mais 45 minutos. passado esse tempo, desligue o forno e deixe o merengue esfriar ali dentro.

nota importante: não abra o forno enquanto o merengue estiver assando e/ou esfriando.

prepare o recheio/cobertura: bata a nata ou o creme de leite fresco com o açúcar de confeiteiro, até obter um chantilly bem firme.
corte o kiwi descascado em fatias finas, e a banana em rodelas - junto, você poderá usar morangos, ou fazer a sua pavlova só com eles.
cubra a massa totalmente fria com o chantilly, decore com as frutas cortadas, e enfeite com folhas de hortelã.
crie pavlovinhas individuais. para tanto, faça círculos, retângulos ou quadrados pequenos, na assadeira, ou crie pavlovas, menores ou maiores, e monte em camadas.

é possível enriquecer com geléia de frutas. faço isso pra aproveitar o sabor daquelas frutas mais difíceis de encontrar in natura, ou para emprestar um colorido vibrante e tentador ao prato.
fica muito bom, se vc cobrir tudo isso com uma calda simples, feita com suco de maracujá de garrafinha e com a polpa do maracujá, assim:
polpa de 1 maracujá fresco
2 colheres - sopa - açúcar cristal
1 colher - sopa - de amido de milho
metade de uma garrafinha de suco de maracujá
misture tudo, frio, numa panela, ligue o fogo e, sempre mexendo, espere engrossar. deixe esfriar para utilizar.

sábado, 10 de setembro de 2011

torta de ricota


a ricota não derrete. aí está uma diferença entre a ricota e os queijos. aquecida, a ricota não derrete.

de origem italiana - ricotta - a ricota é produzida a partir do soro do leite de vaca ou a partir do soro do leite de ovelha. trata-se da separação das partes, líquida e sólida, conseguidas através do processo da coagulação do leite. por isso, a ricota não é um queijo.
a ricota tem baixo teor de gordura e alto teor de soro-proteínas, mais nutritivas que as proteínas dos queijos. a ricota deve ser firme, nunca sólida, não pode esfarelar, e deve derreter na boca.
passe ao largo das ricotas com textura granulosa, arenosa ou umida demais.

a receita de hoje é a torta de ricota da tia helena. coisa de família, festejada por todos.

pré-aqueça o forno em temperatura média, bata 4 claras em neve, e unte uma assadeira redonda com margarina e farinha de rosca.

bata no liquidificador:
1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite de vaca, ou seja, basta utilizar a lata de leite condensado como medida
2 colheres cheias - sopa - de amido de milho
5 colheres cheias - sopa - de açúcar cristal
4 gemas
500g de ricota fresca triturada com garfo

depois dos ingredientes bem batidos, passe para uma tigela e acrescente as 4 claras batidas em neve, 1 colher - chá - de baunilha, e raspas de 1 limão.
misture tudo muito bem, despeje na assadeira untada, e leve para assar no forno previamente aquecido.

acompanham esta torta, os vinhos de sobremesa, vinho do porto, vinho doce ou suave, ou o suco de laranja.

a cada porção, acrescente umas boas colheradas de ...
geléia de frutas vermelhas:
6 xícaras - chá - de frutas vermelhas
2 xícaras - chá - de açúcar cristal ou açúcar light
ou
1 xícara de açúcar light
1 colher - sobremesa - de suco de limão
coloque tudo numa panela e cozinhe em fogo baixo. deixe dar o ponto - ao passar a colher aparece o fundo da panela.

requeri/regina claudia

é isso.