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segunda-feira, 14 de julho de 2014

molho de tomate - hogao colombiano -

conta a história:
um molho chamado hogao para, inclusive, acompanhar torradas, arepas, tortillas, pão italiano ou qualquer tipo de pão, ovos/cozidos/mexidos/poché, ... um molho que tem sabor de céu!!!
o hogao também é usado em várias preparações da culinária colombiana como sopas, arroz, ensopados, carne moída, frango e muitas outras preparações - basta acrescentá-lo na preparação da receita.

o 'hogao' é feito, basicamente, com cebolinhas verdes, cebola cabeçuda, pimenta, coentro e tomates, a sua preparação é simples, e pode ser enriquecido com especiarias: pimenta, orégano, açafrão ou urucum, cominho, ...

o segredo para um bom 'hogao' é que cozinhe em fogo baixo.

ingredientes:
2 kg de tomates sem pele e sem sementes picados
11 cebolinhas verdes bem picadinhas - eu corto com uma tesoura que mantenho só pra ser utilizada na cozinha
2 cebolas médias/grandes raladas
6 colheres de sopa de óleo
6 dentes de alho socado
1/2 xícara/chá folhas de coentro picadas
1 colher/chá de urucum/colorau e/ou açafrão dissolvido em um pouco d'água pra misturar melhor
louro em pó, pimenta calabresa seca, páprica, orégano, cominho ... tudo a seu gosto
3 pimenta dedo-de-moça, grandes, frescas, sem as sementes e sem a nervurinha branca interna
sal e pimenta do reino a gosto

preparando:
leve uma panela ao fogo alto, com óleo, e deixe esquentar bem.
acrescente a cebolinha picada, o alho, as cebolas, a pimenta fresca e o tomate picado, dê uma boa refogada, e abaixe a chama para o fogo médio. sempre mexendo. deixe refogar, mexa até os ingredientes se harmonizarem e cozinhe em fogo médio por cerca de 20 minutos.
quando estiver em molho bem lindo, acrescente o coentro e os outros ingredientes/especiarias, acerte o sal e cozinhe por 6 minutos. desligue o fogo e deixe descansar/esfriar.
despeje o molho numa vasilha de vidro com tampa, e leve à geladeira até o uso.
o hogao é bom pra ser utilizado frio, mas nada impede de ser esquentado.

observações:
1] o tomate pode ser fresco, pelado e/ou alguma polpa pedaçuda comprada no mercado, quer dizer, pode fazer com um deles ou com dois deles ou três, misturados ... depende da disponibilidade, depende do preço, dependo do que se tem na despensa.
2] a pimenta é indispensável ... porém, nada impede de não ser utilizada na receita, por quem não gosta ou não pode com ela.

use a imaginação!!! invente!!! exagere!!! divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

pão colorido

fantasia é a imagem que salta aos olhos, diante da visão deste pão que é uma alegria e uma delícia, principalmente em parceria com um molho apimentado ... você, eu não sei!!! eu gosto!!!

uma receita que permite jogar com as proporções dos ingredientes coloridos que você tenha na geladeira, permanecendo somente a base, ou seja, o fermento, o leite, os ovos, a farinha e o azeite de oliva.

ingredientes:
125 g farinha de trigo - pode ser integral
3 ovos
2 colheres/sopa de leite
2 colheres/sopa de azeite de oliva e um fio pra refogar os cogumelos e o alho porró
150 g peito de frango ou outra parte de sua preferência, refogado, cozido, ou a sobra de ontem
10 azeitonas pretas sem caroço
150 g muçarela cortada ou ralada
50 g de cogumelos paris, cortados em lâminas
1 alho porró pequeno cortado em rodelas
50 g de tomates secos
ou
2 tomates frescos, sem pele e sem semente
15 g fermento biológico
sal, pimenta
manjericão e coentro picadinhos

preparando:
pré-aqueça o forno em temperatura média - lembrando a dica do blogg sobre pré-aquecimento do forno: ligue na temperatura mais alta, deixe aquecer por 15/20 minutos, depois abaixe pra temperatura desejada.
unte com óleo e polvilhe com farinha, uma forma retangular, própria pra pão, descartável ou não, ou um refratário naquele formato, ou outra forma que vc tenha disponível, e que pode ser de buraco no meio. refogue os cogumelos, os tomates frescos - caso tenha optado por eles - e o alho porró em um fio de azeite, por 2/3 minutos - não salgue, pra não criar água.

dissolva o fermento no leite morno.
em uma tigela bata os ovos em ponto de espuma - use um fouêt ou 2 garfos juntos - misture o fermento dissolvido, acrescente o azeite e, em seguida, coloque os outros ingredientes cortados, acerte o sal, coloque a pimenta, o manjericão e o coentro picadinhos. misture com uma espátula e coloque a mistura na forma untada.

leve ao forno, e asse por cerca de 40 minutos.
pra saber se está no ponto, faça o teste com um palito, se sair limpo, o pão está pronto. deixe esfriar sobre uma grade e, em seguida, sirva.

divirta-se!

abracadabra et, voilà!!!

requeri/regina claudia

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

frango ao forno/crocante com parmesão e especiarias

a receita de frango perfeita servida em conjunto com uma salada de tomate e mussarela, adornada com manjericão.
ingredientes:
2 peitos de frango
1 xícara/chá de queijo parmesão ralado
1 colher/chá de orégano
1 colher/chá de páprica - picante e/ou doce
1 colher/chá de curry 1 colher/sopa de manteiga
2 colheres/sopa de azeite de oliva
sal e pimenta

dica do blogg: caso você tenha acesso ao alho frito, bem sequinho, comercializado por alguns mercados, e goste, acrescente à mistura de queijo e especiarias.

preparando:
pré-aqueça o forno em temperatura equivalente a 180/200ºc.
unte uma assadeira com manteiga.

derreta a manteiga e misture com o azeite.
combine as especiarias, e o queijo parmesão.

passe os peitos de frango na mistura de azeite e manteiga e depois na mistura de queijo parmesão e especiarias.
coloque-os em uma assadeira untada.
caso tenha sobrado alguma mistura de parmesão, espalhe sobre a carne. asse-os no forno pré-aquecido, até que estejam dourados/gratinados.

ao retirar do forno, deixar descansar por alguns minutos antes de cortá-los. se você cortar assim que sairem do forno, corre o risco de todo o suco correr para fora a carne.
aqui está o frango servido com salada de tomate, mussarela e manjericão. mas também se encaixa bem com salada verde ou legumes assados na manteiga.

divirta-se!

abracadabra et, voilà!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

lanche com torradas, queijo e legumes ... prático!!!

este lanche é feito coração de mãe, é alegria e festa, e serve quem estiver ao redor.

mas também é nutritivo, saboroso, muito prático e fácil de fazer.
as quantidades vão depender uma da outra: quantidade de pessoas, tamanho da assadeira, quantidade de legumes, de ovos e de creme de leite ... teste o seu olhômetro, ele será o seu melhor aliado.

ingredientes:
legumes e verduras - tudo o que tiver na sua geladeira: alho porró, cenoura e abobrinha, beringela é o que tinha na minha
azeite de oliva ou óleo de girassol - o óleo de girassol é aquele que tem no mercado
1 cebola ralada
3 dentes de alho esmagados
ou
3 colheres de sopa do meu tempero - receita aqui!!!
fatias de torrada integral - a quantidade vai depender do tamanho da assadeira e/ou da quantidade de pessoas
polpa de tomate ou molho pronto
ovos - eles vão acompanhar o tamanho da sua assadeira, a quantidade de fatias de pão, e a quantidade de legumes
creme de leite - pode ser o de caixinha ou o fresco e acompanhará a quantidade de ovos
queijo ralado ou esfarelado - qualquer um: gorgonzola, muçarela, provolone - usei muçarela
ervas e especiarias - pimenta, nós moscada, páprica, orégano, coentro, cebolinha, salsinha

preparando:
pré-aqueça o forno a 200ºc.
unte uma assadeira com azeite ou óleo de girassol.

corte os legumes em pedaços pequenos e refogue em uma panela no azeite/óleo de girassol com cebola/alho/meu tempero. acerte o sal.

com a ajuda de 2 garfos ou do fouêt, bata os ovos em ponto de espuma, e misture com o creme de leite, as ervas e as especiarias, e acerte o sal.

passe uma fina camada de manteiga ou margarina nas torradas de pão integral, e acomode-as na assadeira untada.
espalhe sobre elas a polpa de tomate ou molho pronto. espalhe os legumes refogados, e cubra com a mistura de ovo batido e de creme de leite. polvilhe com o queijo.
asse no forno até que o queijo esteja derretido e dourado.

abracadabra et, voilà!!!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

gratinado de couscous/cuscuz marroquino com beringela

para o preparo do couscous/cuscuz é bom começar comprando o grão - pode ser qualquer marca, e é possível encontrar no mercado.

o que é o couscous/cuscuz???
é uma semente do norte de áfrica, e é o prato nacional em vários países - tunísia, líbia, argélia, marrocos - e tem suas raízes entre os bérberes/etiópia.

os mais antigos vestígios de couscous foram encontrados na argélia/cabília/região montanhosa. estritamente falando, o couscous/cuscuz é a semente obtida dos grãos de sêmola de trigo duro.

qual é a etimologia da palavra "couscous"???
dizem, vem do idioma bérbere, o "k'seksu", e se refere, tanto ao trigo duro, quanto a um prato popular, cujo ingrediente principal é a semente do couscous.

a preparação do couscous/cuscuz, tradicionalmente, é feita em panela de barro, própria.

o couscous/cuscuz é uma tradição na argélia e no norte africano: casamento, circuncisão, e morte ... ele representa união. é um elo que fortalece a amizade e as alianças familiares e significa hospitalidade, generosidade, e se refere ao princípio fundamental de toda a comunidade humana, a solidariedade.

ingredientes:
200 g de couscous/cuscuz marroquino
600 ml de caldo de legumes
2 berinjelas
3 tomates
150 g de ricota ou gorgonzola esfarelado
4 ovos
80 g de muçarela ou queijo parmesão ralado
200 ml de creme de leite - 1 caixinha
2 cebolas picadas
2 dentes de alho amassados
azeite
manjericão picadinho - corte com uma tesoura
sal a gosto
pimenta moída na hora, a gosto - a não ser que você conheça a procedência da pimenta moída que você comprou, moer na hora garante a qualidade e a autenticidade do produto que, é sabido, sofre nas mãos dos falsificadores

preparando:
pré-aqueça o forno, em temperatura quente - 200ºc - sempre lembrando que de mulher/homem/forno, cada qual sabe do seu.
unte uma assadeira/refratário com azeite de oliva ou óleo de girassol.

corte a berinjela em fatias e refogue no azeite de oliva, em uma frigideira, com alho e manjericão. reserve.

retire a pele, as sementes, corte os tomates em cubos, coloque numa travessa, e adicione, alho, manjericão, sal e pimenta. reserve.

aqueça o caldo de legumes.
em uma tigela, coloque o couscous/cuscuz, adicione uma colher de sopa de azeite de oliva, misture bem para revestir os grãos, cubra com o caldo de legumes aquecido, e deixe descansar por 5/10 minutos. solte os grãos com um garfo e adicione a cebola.
junte metade da berinjela, o tomate, e misture bem.
em uma tigela/jarra, misture o creme de leite, os ovos, a ricota/gorgonzola esfarelado, o manjericão, sal e pimenta, e despeje na tigela onde estão o couscous/cuscuz, a beringela e o tomate, e misture.
coloque a mistura na travessa untada, cubra com o que restou da beringela, polvilhe com queijo ralado. asse por 20 minutos, no forno pré-aquecido.
divirta-se!!! porque cozinhar ... é o maior barato!!!

abracadabra et, voilà!!!

requeri/regina claudia

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

bolo de rigatoni ... rigatoni na vertical


ingredientes:
500 g de macarrão rigatoni grosso
1/2 kg de carne moída - peito de frango moído, sobrecoxa moída ou linguiça de frango sem a pele, ou a carne moída da sua preferência
400 g de tomate sem pele e sem sementes cortados em cubos
1 cebola grande
óleo
sal
pimenta do reino moída na hora
ervas frescas ou secas
canela
2 colher/sopa massa de tomate
azeite de oliva ou óleo de girassol
uma boa quantidade de muçarela ralada, e de queijo parmesão ralado - pode ser 350 g de cada

preparando: cozinhe o rigatoni, ao dente, regue com um pouco de azeite ou óleo de girassol, e misture com um pouco do queijo parmesão e da muçarela.
unte um refretário médio - 28 cm - com azeite ou óleo.
coloque a massa cozida na vertical, um ao lado do outro, em toda a sua superfície. reserve.

em uma panela coloque a carne moída, acrescente água e deixe cozinhar até secar a água e a carne começar a frita. junte a cebola, acrescente a massa de tomate, ervas do seu gosto - manjericão, coentro, orégano, etc - e refogue. acrescente os tomates, acerte o sal e deixe apurar.
despeje o molho, cuidadosamente, sobre a massa, ajeitando entre os furinhos do rigatoni, e cubra com bastante queijo ralado - muçarela e parmesão. asse até dourar.

dica do blogg: o molho pode ser o do seu jeito, com outra carne, com legumes, molho branco, com creme de leite, tudo misturado, ...

use a imaginação!!! invente!!! exagere!!! divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

terça-feira, 9 de abril de 2013

abobrinha com queijo ao forno

curiosos somos nós ...

os frutos imaturos, chamados de courgette ou abobrinha, são o principal produto de cucurbita pepo.

eles são comidos como um vegetal, seja cozido, frito ou recheado, e seus frutos maduros são chamados de abóbora, que ​​descascadas, cozidas e seguindo a tradição anglo-saxônica viram torta de abóbora mas, para nosotros, pode se transformar, num doce pra comer com queijo branco.
as sementes de cucurbita pepo são comestíveis, e o pó de semente de abóbora é usado, na china e nos usa, como um ingrediente pra molhos de salada, e em produtos de panificação.
em alguns países são cultivadas pelos frutos de belas formas, e de rica coloração, mas os frutos dessas cultivares ornamentais - uma cultivar é resultado do melhoramento de uma variedade de planta, que a torna diferente das demais, em sua coloração, porte e resistência a doenças - têm uma casca dura, e não são comestíveis.

abóboras, às vezes, são cultivadas para a alimentação animal.

porém, o nosso foco é a abobrinha recheada ... simples assim!!! vamos a ela!!!

ingredientes:
3 abobrinhas
150 g de queijo gorgonzola esfarelado
150 g de muçarela ralada
1 tomate 1 ovo
azeite de oliva
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
molho de tomate suficiente pra cobrir as abobrinhas no final
queijo ralado pra finalizar e gratinar - qualquer um da sua preferência
sal, pimenta do reino a gosto

preparando:
pré-aqueça o forno em temperatura nem lá, nem cá ... mediana.

comece lavando e secando as abobrinhas.
corte-as longitudinalmente e escave cuidadosamente o seu interior, retire e pique o miolo. reserve.
coloque as barquinhas de abobrinha numa assadeira, regue com um fio de azeite, salpique com sal e pimenta, e leve ao forno pré-aquecido por 15 minutos. retire do forno, reserve.
numa panela frite, em azeite, o meu tempero - receita, aqui - adicione a abobrinha picada e frite por 5 minutos. reserve deixando amornar.

enquanto isto, o ovo deve ser misturado ao queijo gorgonzola, à muçarela, e ao tomate pelado picado, e tudo deve se juntar à abobrinha refogada, reservada e amornada. acerte o sal, polvilhe com pimenta do reino.

por fim, recheie as abobrinhas retiradas do forno com o preparado de abobrinha, ovo e queijos, cubra cada uma com um pouco de molho de tomate, espalhe o queijo ralado, e regue com azeite de oliva.
leve novamente ao forno, pra gratinar.

divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

domingo, 7 de abril de 2013

rigatoni ao molho de tomate e brocolis

nem pense no tomate fresco!!! esqueça tudo o que aprendeu sobre ele. aquela fruta ingrata!!!

este molho é feito com derivados de tomate: extrato e molho pronto pedaçudo, fácil de ser encontrado no mercado.



cosinhe 2 brocolis ninja de tamanho pequeno/médio. reserve.

esquente 2 colheres - sopa - de óleo de girassol numa panela, acrescente o conteúdo da latinha de 340g do extrato de tomate, e deixe fritar.

o resultado estará excelente, quando a massa de tomate estiver com aparência de talhada ... fique atenta/o, e não deixe queimar.

nesse ponto coloque alho amassado a seu gosto, 1 cebola média/grande picadinha. deixe fritar, sem queimar ... por favor!!!
feito isto, acrescente um sache de molho de tomate pronto ... coloque água na latinha de massa de tomate e na embalagem do molho pronto, como se fosse lavá-las, despeje sobre o molho, acrescente azeitonas pretas picadas, baixe a chama do fogão, acerte o sal, tampe a panela e deixe apurar.

o resultado estará ótimo, quando uma camada do óleo, pouco óleo, aparecer sobre o molho.

desligue o fogo e acrescente as flores do brocolis cozidas, fazendo com que se misturem ao molho, cuidadosamente.
cozinhe o macarrão e tempere com o molho, salpicando queijo ralado - parmesão, provolone ou muçarela - a gosto.

divirta-se!!!

abracadabra et, voilà!!!

domingo, 16 de dezembro de 2012

macarrão com molho de abóbora, manjericão e creme de leite

a macarronada de hoje é com macarrão de arroz no formato de parafuso, e molho de abóbora, manjericão e creme de leite ...

não confundir com o macarrão de arroz japonês, o bifum ... o macarrão de arroz da receita de hoje, aqui no blogg, é um macarrão amarelinho, aparentemente igual ao macarrão de semolina ou ovos ...

o macarrão de arroz não contém gluten ... porque a farinha de arroz não tem gluten ...

eu conheço apenas uma marca de macarrão de arroz no comércio ... o macarrão de arroz é espetacular!!! ele se mantém al dente, mesmo se passar o tempo habitual de cozimento ...
ingredientes:
1kg de abóbora cortada em cubos
2 copos de molho de tomate
1 copo de água
1 caixinha de creme de leite
2 saches de caldo de bacon - acerte o sal, se necessário, usando o próprio sal ou mais saches de caldo de bacon
2 colheres - sopa - de óleo de girassol
3 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
3 folhas de louro fresquinhas
1 xícara de manjericão
queijo parmesão ralado ou ricota esfarelada

preparando:
ponha pra ferver, a água/sal que irá cozinhar o macarrão.
numa panela coloque a abóbora, o molho de tomate, a água e deixe ferver.
passado um tempo, assim que a abóbora estiver molinha, desmanche os pedaços de abóbora, acrescente o meu tempero, o manjericão, o louro, acerte o sal, e deixe apurar.
lembre que fogão e marido, cada um sabe do seu.
por fim acrescente o creme de leite. misture, deixe levantar fervura, e desligue o fogo.
cozinhe o macarrão, tempere com o molho e cubra com o queijo parmesão ralado, ou com a ricota esfarelada.

simples assim!!!

abracadabra et, voilà!!!

requeri/regina claudia

terça-feira, 11 de outubro de 2011

macarrão gratinado

ingredientes:
500g de macarrão - curto ou longo, não importa
3 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1 ou 2 pimentas vermelhas secas picadas - opcional - e você pode usar a pimenta vermelha fresca, retirando as sementes
1,5kg de tomates maduros
1 xícara - chá - folhas de manjericão
1 colher - sopa - de vinagre
2 xícaras - chá - de queijo parmesão ralado - 2 xícaras de muçarela ralada
azeite de oliva extra virgem
sal - ou caldo de legumes
pimenta do reino - opcional

preparando:
pré-aqueça o forno à 200°c.
coloque água salgado pra ferver.
numa panela, aqueça o azeite de oliva extra virgem, 1/2 xícara - chá - mais ou menos, em fogo médio.
frite o meu tempero junto com a pimenta vermelha, sem deixar dourar.
lave e bata os tomates no liquidificador.
acrescente-os ao tempero da panela.
quando começar a ferver, deixe por mais 40 minutos.
acrescente as folhas de manjericão, o vinagre, a pimenta do reino, e acerte o sal. misture, deixe mais 5 minutos e desligue.
cozinhe e escorra o macarrão.
unte, com azeite, um refratário grande.
estenda uma parte da massa, cubra com uma parte do molho, uma xícara do parmesão ralado, outra de muçarela, e vá fazendo as camadas, até que terminem os ingredientes e que a última seja de queijo e muçarela.
leve ao forno por 15 minutos, ou até que esteja gratinado.

enfim, eu dou a idéia, você faz do seu jeito.

abracadabra et, voilà!!!
requeri/regina claudia

terça-feira, 4 de outubro de 2011

torta de atum, muçarela e tomate

as receitas bem cuidadas, das avós, das mães, dos pais, dos tios, das tias, ou de qualquer agregado, geralmente são de comer com alegria, e de chorar pedindo mais.
a receita de hoje é uma dessas, além de rápida e simples.
é uma receita de família, passada de mãe pra filha. da minha parte, ela está sempre comigo e todo mundo adora.

massa de torta, todos nós temos a nossa preferida ou algumas pra serem utilizadas em diferentes receitas.
esta, a seguir, é uma das que costumo usar mas pode ser substituída por qualquer outra.

sugestão para a massa - ingredientes:
3 xícaras - sopa - de farinha de trigo integral - se preferir, pode usar a refinada
1/2 xícara - chá - de manteiga
1 colher - sopa - de fermento químico, em pó

preparando a massa:
amassar todo mundo, acrescentando água gelada.

ingredientes para o recheio:
uma receita de massa de torta - caseira ou comprada pronta
mostarda
2 latas de atum na salmoura, em pedaços
400g de muçarela ralada - já fiz com gorgonzola esfarelado, e ficou ótimo
5 tomates sem pele cortados em rodelas
1 caixinha - 200g - de creme de leite
flores de 1 brócolis ninja, cozidas em água e sal - opcional
1 colher - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1 pote de iogurte natural
azeite de oliva extra virgem
pimenta do reino

nota da autora: a muçarela será usada em duas etapas, portanto, divida da melhor maneira.

preparando o recheio:
pré-aqueça o forno em temperatura média - 180°c.
faça uma receita de massa de torta ou utilize alguma industrializada.
refogue as flores de brócolis no meu tempero e no azeite. reserve.
estique e monte numa forma de torta. cubra o fundo da massa com uma fina camada de mostarda.
sobre ela coloque o atum.
sobre o atum coloque o brócolis refogado
cubra o atum com muçarela ralada.
disponha as rodelas de tomate, lado a lado, sobre a camada de queijo para cobri-lo.
misture o creme de leite com o iogurte e coloque uma colher - sopa - deste creme sobre cada fatia de tomate. cubra com outra camada de muçarela e regue tudo com o azeite. salpique a pimenta do reino, e leve ao forno pré-aquecido para gratinar, o que pode levar, mais ou menos, 20 minutos.

sirva acompanhada de uma salada verde com escarola, alface, rúcula, ...
esta torta é uma refeição completa para 2 ou 4 pessoas.

abracadabra et, voilà!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

rigatoni ao forno, com muito molho


a massa e o tomate, são a fraternidade mais harmoniosa e constante na gastronomia culinária do planeta.

o tomate é uma fruta interessante, versátil, bonita, saborosa, deliciosa ... e promove a boa saúde.

o tomate não é um alimento da região do mediterrâneo.
a itália não é seu local de origem.
o tomate é americano, mais precisamente, do oeste da américa do sul, bem ali, naquela área onde ficam o equador, o peru e a bolívia.
as grandes navegações, cristóvão colombo, e a descoberta do novo
mundo, levaram o tomate a enraizar na europa.
não foi de imediato, que o tomate conseguiu conquistar popularidade por lá. desconfiados, os europeus cultivavam a fruta, apenas, como planta ornamental.
enfim, o tempo passou e tudo mudou. o tomate virou fruta de fazer molho, de fazer salada, e passou a ser unanimidade nas mesas, graças ao intercâmbio de culturas, incentivado pelos espanhóis, durante seu domínio sobre o reino de nápoles.
novos sabores invadiram a itália, e a imaginação dos grandes chefes fez do tomate um sucesso.

botanicamente, um tomate - solanum lycopersicum - é o ovário de uma planta com flores, pois é uma fruta ou, mais especificamente, uma baga.
no entanto, uma vez que não é tão doce como outras frutas, e é mais frequentemente servido em saladas ou como prato principal, a maioria das pessoas se refere a ele como um legume.
muitas toneladas de tomates são produzidas no mundo de hoje. há muitas variedades diferentes de tomate. além de vermelho, o tomate pode ser amarelo, laranja, rosa, roxo, verde, branco ...




na receita de hoje combinei o molho de tomate, com um molho à base de leite, creme de leite, ovos e queijo branco.

quem é o rigatoni??? conheça tipos e formatos de massas

a receita!!! rigatoni ao forno, com muito molho.

preparando:
aqueça o forno em temperatura quente.

prepare um molho de tomate:
lave 1 1/2kg de tomates maduros, corte-os em 4 partes, e bata no liquidificador.
numa panela grande frite o meu tempero - receita, aqui - em 1/2 copo de azeite de oliva extra virgem.
acrescente 2 saches de caldo caseiro e uma latinha de extrato de tomate.
deixe fritar, até a massa de tomate ficar com aparência de talhada.
acrescente os tomates batidos, misture, e deixe cozinhar por, mais ou menos, 1 hora, mexendo sempre. não deixe grudar no fundo da panela. desligue o fogo, e acrescente 2 xícaras - chá - de tomates, sem pele, picados. reserve.


cozinhe um pacote de rigatoni, coloque numa forma de vidro refratário.
acrescente 2 colheres - sopa - de margarina, misture bem, pra margarina abraçar todo mundo, e leve ao forno, por 10 minutos.

enquanto isso, frite no azeite de oliva extra virgem, deixando dourar levemente, 1 colher - sopa - do meu tempero - receita, aqui - deixe esfriar, e misture com:
1/2l de leite
1 lata de creme de leite
1 xícara - chá - de queijo fresco picado
4 ovos inteiros
1 bom punhado de salsinha picada
1 bom punhado de cebolinha picada
sal a gosto

retire o rigatoni do forno, acrescente a mistura de leite, creme de leite e ovos, e devolva pro forno pra gratinar.

pra finalizar regue o rigatoni com o molho de tomates reservado, salpique queijo parmesão ou gorgonzola ralado sobre tudo, e devolva ao forno para derreter o queijo.

aqui, o tomate dá um show
o cultivo do tomate
sobre o tomate/português
sobre o tomate/inglês

requeri/regina claudia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

guisado de músculo com batatas



cozinhar não é apenas fartar a barriga. cozinhar é um ato da comunhão de cérebro e coração. com certa inspiração costumo dizer que, alimentar é o mais primitivo e eficiente ato de amor.

dito isto, e sobre a receita de agora, é bom saber: poucos são os pratos, com carne vermelha, que eu exponho no blogg. gosto de queijo, e queijo não combina com carne. por outro lado, prefiro carnes mais leves.

são simples, são explicações: sobre carnes e derivados do leite, aprendi, durante a convivência com a colônia judaica - 22 anos ininterruptos - que as leis do kashrut do judaismo, segundo os rabinos da época talmútica, estão além das capacidades humanas. qualquer razão contida nessas leis conclui que elas treinam o homem/mulher para torná-lo comandante de seu apetite, o acostumam a controlar seus desejos, e evitam que, comer e beber, tornem-se a razão da sua existência.
a comida judaica, deliciosa, não une queijo e carne na mesma panela, ou no mesmo prato.
utensílios de carne não cruzam com utensílios de queijo, no mesmo guarda louças. a boca que degusta carne agora, não é a mesma que degusta o leite e seus derivados logo a seguir. enfim, tem hora e lugar pra tudo.
as leis do kashrut tornaram-se um fator de união dos judeus, através das lembranças de suas origens.
d'us é sagrado. o povo de d'us é sagrado.
kedusha quer dizer sagrado e deriva da palavra kadosh, que quer dizer separado. o sagrado é diferente, e o povo de israel é diferente.
kosher é o tipo de comida própria pra ser ingerida pelos judeus.
terayfa é a comida não kosher.
enfim, não se deve misturar carne e leite, dita uma das leis do kashrut ...[entenda, lendo aqui]

com relação ao consumo de carne, eu acredito que, há anos, nós nos comportávamos de maneira muito diferente.
lembro-me, ainda menina, o açougueiro - seu américo - era presença diária em nossas vidas.
hoje é um pouco diferente, e a carne não vem todos os dias em nossas mesas dando abertura para muitos outros alimentos.
não me alimento com carne vermelha habitualmente, por prudência, ... e os meus argumentos são particulares. prefiro um ovo cozido, me atrai o molho à bolognesa feito com beringela, porém, a receita a seguir, italianíssima, é um bom motivo pra fugir à regra quando em vez.
se não pelo gosto, que seja pelo ritual da preparação que beira ao cerimonial.
independente do ambiente onde será servida, ou de quantos irão saboreá-la esta receita prende a atenção, é lúdica, exala odores ótimos, expõe uma visão agradável.
ao final, já servida, é pra ser saboreada de olhos fechados, uma homenagem, uma reverência, puro respeito.

guisados são muito populares no méxico, na américa central, no equador e na colômbia. muitas das receitas do guisado dessas regiões são as receitas modificadas pelos americanos.
as receitas de guisado são algumas das receitas mais velhas no mundo. a grande coisa sobre o guisado é que os nutrientes e o sabor permanecem, por inteiro, e são receitas que utilizam ingredientes pra produzir grandes combinações do sabor.
o spezzatino di patate, ou o stufatino di muscolo pode ser traduzido assim: cozido ou guisado de músculo ou, simplesmente, ensopado de batatas ou, ainda, guisado de batatas, guisado de músculo com batatas ... enfim, como queiram.

ingredientes:
1kg de músculo cortado em cubos
1kg de batatas cortadas na metade ou em quatro partes
2 belas e grandes cebolas picadinhas
1 1/2 copos de vinho tinto seco
1 lata de tomates em conserva ou 450g de tomates frescos sem pele, picados miúdo
caldo de legumes, mantido aquecido
1 colher - chá - de paprica doce em pó
1 bom punhado de alecrim
1 ou 2 pimentas vermelhas sem a semente, e picadas - opcional
sal a gosto
azeite de oliva extra virgem
um bom tanto de salsinha picada

preparando:
em uma panela grande, refogue a cebola no azeite extra virgem, até que fique transparente e levemente dourada.
sobre o refogado da cebola, coloque a carne e doure um pouco, mexendo bem e mudando os lados da carne.
quando a carne começa a adquirir cor, teste/adicione o sal, misture e acrescente o vinho tinto.
assim, a carne deve continuar cozinhando, lentamente em fogo baixo, com a panela tampada.
quando o molho reduzir um pouco, adicione o alecrim, a páprica doce em pó e deixe apurar mais alguns minutos.
agora coloque os tomates e despeje o caldo de legumes para cobrir todo o conteúdo.
tampe a panela, e deixe cozinhar. levará cerca de uma hora e meia ou duas horas.
durante o passar desse tempo, prove até que a carne esteja quase completamente macia.
em seguida adicione as batatas, já descascadas e cortadas em pedaços grandes, e deixe cozinhar no molho.
se necessário, teste e ajuste o sal, e acrescente mais caldo de legumes.

atenção!!! o molho deve ser um molho, bem reduzido e espesso. não pode ser um caldo.

cubra e deixe cozinhar, até que fiquem completamente cozidas, carne e batatas.
mantenha a atenção, e mexa com muito cuidado, para não grudar no fundo da panela.
para servir, salpique a salsinha picada.

sem as batatas, o guisado pode ser servido com polenta, ou com pão italiano. experimente acompamnhar tudo isso, com uma salada de agrião.



algumas histórias de alimentação, inclusive, da polenta

é isso.

requeri/regina claudia

domingo, 21 de agosto de 2011

polenta 3 queijos




cutuque as imagens

ingredientes:
3 xícaras - chá - de polenta instantânea - qualquer uma de sua preferência
9 xícaras - chá - de água
1 farto fio de azeite extra virgem
1 sachê do caldo de sua preferência
200g de queijo gorgonzola esfarelado
3 colheres - sopa - de requeijão cremoso
muita cebolinha picada
1 colher - sopa - manteiga
300g  de muçarela ralada
molho de tomate de sua preferência
sal, se necessário

preparando:
ligue o forno, em temperatura média.
quem me conhece sabe: cada forno tem seu dono. o meu forno médio, corresponde à temperatura de 180graus. assim seja!!!
dissolva o caldo de sua preferência na água.
numa panela derreta a manteiga, acrescente a polenta instantânea, o queijo esfarelado e o requeijão cremoso, misturando com um garfo.
acrescente o caldo, devagar, aos poucos, sem parar de mexer. depois que tiver acrescentado todo caldo, continue mexendo por, mais ou menos, 6 minutos.
retire do fogo e coloque num refratário retangular.
cubra com o molho de tomates e com a muçarela.
leve ao forno por 10 minutos.
retire do forno e salpique a cebolinha picada.
é isso.
requeri/regina claudia

domingo, 31 de julho de 2011

bolo de carne de frango, moída, e batata ralada




tomate, a fruta.
pertencente à vasta família das solanáceas/solanaceae que tem, entre seus 2000 membros, certos arbustos de índole duvidosa, cozinheiros da europa, por precaução, mantiveram-no no anonimato por muito tempo.
assim como a beladona e a datura, plantas extremamente venenosas, a batata, o tabaco, a jurubeba, a berinjela, são alguns vegetais da mesma família botânica do tomate.
as solanáceas crescem abundantemente nas regiões quentes, e o tomate, antes de se revelar uma frutinha em quem se pode confiar, era cultivado como planta ornamental.
mal acostumados, os europeus não sabiam como preparar o tomate. sua acidez não combinava com o conceito que eles faziam da fruta ideal.
foi então que antonio latini, um italiano que servia à corte espanhola, e era natural da região italiana de le marche, localizada na panturrilha da bota, criou uma mistura de cebola, óleo de oliva e tomates e assim se fez o molho de tomates.
aí sim!!! o tomate mostrou a que veio.
simples assim!!! em seu livro, lo scalco alla moderna, escrito, provavelmente, entre 1692 e 1694, foi publicada a receita que ensinava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele e sem sementes, temperá-lo com salsinha, cebola e alho picado, sal, pimenta, azeite e vinagre, para se conseguir um molho de tomates de estilo espanhol.

na receita a seguir, criada hoje, pro almoço deste domingo úmido e refrescante, o molho de tomates faz a moldura pro bolo de carne de frango moída.
o bolo ficou uma delícia, leve, fofinho, suave e saboroso.
ofereço a vocês com todo prazer.

ingredientes para o bolo:
680 gramas de carne de frango moída - facilita bastante, usar a linguiça de frango, retirando-lhe a pele
3 batatas grandes - compre 950g - descascadas e raladas
4 ovos
2 colheres - sopa - de óleo
3 colheres - sopa - cheias, gorduchas, de farinha de trigo integral

ingredientes para o molho:
1 cebola grande picada
3 colheres de óleo
340g de molho de tomate - seja feito por você ou comprado pronto

atenção!!! as receitas do bolo e do molho não levam sal, porque usei linguíça de frango, e porque o molho já estava pronto. se achar necessário, acerte o sal a seu gosto.

preparando:
unte uma assadeira ou uma forma de buraco no meio, com óleo e farinha de rosca. acenda o forno na temperatura média - o meu é a 180 graus.
numa vasilha coloque a carne de frango moída. caso esteja usando, conforme a minha orientação, a linguíça de frango, basta retirar a carne do interior da pele.
descasque/rale as batatas, e coloque junto com a carne.
acrescente o óleo, os ovos e a farinha.
misture, agregue tudo, muito bem.
ajeite na forma untada.
leve ao forno onde deverá ficar por 1 hora, mais ou menos - depende de cada forno - controle espetando uma faca.

enquanto isso, prepare o molho:
frite a cebola no óleo, até que ela fique transparente e quase dourada.
acrescente o molho e espere ferver. deixe fervendo em fogo brando, por mais 5 minutos.
assim que o bolo estiver pronto desenforme, e regue com o molho.
sirva com arroz branco, arroz à grega, arroz com ervilhas - como na foto - e salada.

esta receita, assim como muitas publicadas aqui no assadeira, foi criada por mim. peço a todos que fizerem uso dela, publicando na web/internet ou executando, que deem o crédito que ela e eu merecemos.

é isso.

sábado, 2 de outubro de 2010

galinhada


tipicamente goiano - naquela região, ela é preparada num fogão de lenha, leva guariroba, uma espécie de palmito amargoso, e pequi - a galinhada é o prato amigo da cozinheira. a refeição do prato único.
prestar-se à produção de uma galinha é garantir um prato delicioso, completo, surpreendente, com muitos odores e sabores.
durante a confecção dessa comida boa e aromática, e depois que todos estão fartos, resta pouca louça pra lavar.
a base da galinhada, além da galinha, é arroz, vegetais, açafrão da terra, e muito tempero.
a receita serve 6 pessoas, sem parcimônia, mas pode ser reduzida.

na panela - grande
9 sobrecochas, sem pele, cortadas ao meio
1/2 copo de molho de soja
1/2 copo de pinga
1/2 copo de vinagre de limão
1 copo de água
açafrão da terra e ervas, quais desejar
coloque os ingredientes acima, em uma caçarola grande, e deixe cozinhar até secar o líquido

dando gosto
3 colheres de sopa, fartas, do meu tempero
1 tablete de caldo de galinha
1 tablete de caldo de costela
5 tomates, sem pele, cortados em pedaços grandes
5 pimentões verdes, cortados em pedaços grandes
2 cebolas cortadas em pedaços grandes
4 conchas de arroz
secando a água do frango, acrescente a ele, as 3 colheres do meu tempero e os 2 tabletes - galinha e costela. refogue.
coloque os pimentões, os tomates, as cebolas, incorpore tudo à galinha, mexendo com cuidado, e junte as 4 conchas de arroz, mecha cuidadosamente, misturando. cubra com água, mantenha o fogo baixo e espere o arroz cozinhar.

deite um fio de azeite extra virgem sobre ela, leve à mesa na própria panela, e sirva com farinha de mandioca, com tutu de feijão, com molho vinagrete, ou com nenhum acompanhamento.
galinhada, se basta!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

sanduiche cremoso

"uma viagem por dentro do universo alimentar é, antes de tudo, um percurso de paladares às regiões da memória. é chamada de todas as nossas capacidades físicas e intelectuais, que nos ampara através de uma concentração no nosso imaginário, tendo em atenção o nosso atual cotidiano. nas sociedades - ditas avançadas - onde se come tanto pelo prazer como por necessidade de alimento, estar à mesa é, muitas vezes, uma forma de introspecção, procurando uma eterna e infinita forma de acomodação entre os sentidos e a maneira possível de os satisfazer." disse, alfredo saramago.

sanduiche cremoso



monte o sanduiche numa assadeira de vidro refratário, alta, daquelas onde se assa lasanha - sugiro a assadeira retangular de vidro, grande, funda - lasanheira - capacidade: 5,25 litros, dimensões: 404x249x70mm

ingredientes
24 fatias de pão de forma da sua preferência - eu uso o de grãos, aveia, integral etc
500 g de muçarela ralada
400 gramas de fatias presunto
240 g de molho de tomate
manteiga para untar a assadeira
2 colheres/sopa, cheias, de farinha de trigo integral
2 xícaras/chá de leite
1 lata de milho verde - bata no liquidificador, os grãos e a água
1 tablete de caldo de legumes
2 colheres/sopa, cheias, de manteiga
1 caixinha de creme de leite - 200 g
3 ovos inteiros

preparando
pré-aqueça o forno, em temperatura média.
faça o molho branco:
numa panela, em fogo baixo, derreta a manteiga e o caldo de legumes. acrescente a farinha, misture, e acrescente o leite. misture a farinha e o leite, e junte o milho verde batido. mexa cuidando para não empelotar. quando engrossar, mexa por uns 5 minutos. desligue o fogo e acrescente o creme de leite. reserve.
unte/pincele a assadeira com a manteiga, para a montagem.
distribua 6 fatias de pão de forma na assadeira untada. se for utilizada a assadeira sugerida por mim, no início da receita, 6 fatias forram muito bem, a superfície da assadeira.
cubra, cada uma, separadamente, com duas colheres/sopa de molho de tomate e espalhe.
em seguida coloque, sobre cada fatia de pão, uma fatia, dobrada ao meio, de presunto. sobre ela coloque um punhado - mais ou menos 2 colheres/sopa - de muçarela ralada. cubra com 1 colher/sopa, farta, do molho branco com milho que está reservado.
coloque outra fatia de pão de forma, e repita a sequência, até que sejam colocadas 4 fatias de pão de forma, uma sobre a outra, intercalando com os ingredientes conforme a ordem utilizada na primeira sequência, assim: pão, molho de tomate, presunto, muçarela, molho branco com milho. finalize com o pão.

finalizando
junte e misture os 3 ovos inteiros, ao molho branco com milho que restou na panela.
sobre cada uma das últimas fatias de pão, a quarta, coloque duas colheres/sopa de molho de tomate. espalhe. acrescente um punhado de muçarela ralada e despeje o molho branco com milho misturado aos ovos, sobre a muçarela. calcule para que todas recebam uma farta e semelhante, porção de molho branco.
leve ao forno pré aquecido para cozinhar o ovo, e gratinar.

o tempo de forno cada um sabe do seu ... é pra deixar derreter a muçarela, e gratinar.

com as aparas do pão, faça torradas.

abracadabra et, voilà!!!

sardinha escabeche na panela de pressão


ótima oportunidade para a sardinha abandonar sua condição de espremida, e cair fora daquela latinha pobre, inexpressiva e minúscula. um peixinho que tem sua origem no mar da sardenha - sardenha, sardinha, bem apropriado - não poderia ser tratado assim. afinal, um dia, ter se rebelado contra o espaço limitado que lhe oferecia o mar mediterrâneo, e disseminado cardumes e mais cardumes oceanos afora, não teria sido em vão.
além de comuns e baratas - in brazil - são deliciosas e possuem a gordura boa que fornece, a quem se alimenta delas, o poderoso ácido graxo ômega-3 encontrado em peixes estrangeiros de estirpe, habitantes de águas geladas.
aqueles, precisam armazenar gordura pela sobrevivência em seu ambiente, e a sardinha, que vive em águas temperadas, armazena a mesma gordura como reserva de energia, pra manter sua vida migratória, aventureira e agitada.
ingredientes

1 xícara/chá de vinagre
1 xícara/chá de azeite ou óleo de boa qualidade
1 kg de sardinhas limpas
2 pimentões verdes médios cortados em cubos
1 pimentão vermelho cortado em cubo - opcional
2 cabeças grandes de alho - os dentes cortados em fatias grossas
3 folhas de louro
1 saches de caldo de legumes
1 sache de sazon, qualquer sabor: alho, alecrim, ...
2 cebolas grandes cortadas em tiras
molho de tomate a gosto


preparando

forre o fundo da panela de pressão com azeite, algumas tiras de cebola, um pouco do molho de tomate e alguns cubos de pimentão.
ajeite as sardinhas, e o restante dos ingredientes em camadas sobrepostas finalizando com azeite e/ou óleo, e vinagre.
leve ao fogo, e quando começar a ferver/chiar diminua a chama do fogão e deixe por 20 minutos.
faça de um dia pro outro, pois, a panela deverá ser aberta, apenas, quando estiver fria - recomendo, no dia seguinte.
como prato principal ou entrada, a sardinha escabeche pode ser mantida na geladeira de 10 a 15 dias.
acompanha arroz, salada de batatas, pão italiano, ...

escabeche modificado:
é possível usar a mesma receita, os mesmos ingredientes, proceder da mesma forma depois de cozido, apenas substituindo a sardinha por beringela e/ou abobrinha cortadas em fatias longitudinais ... basta não fazer na pressão, e controlar o cozimento pra que elas fiquem al dente ou ao gosto de cada um.
importante: jamais utilize água!!!

é isso.

bacalhoando com eça de queirós

"... a cozinha e a adega exercem uma larga e directa influência sobre os homens e a sociedade." (eça de queirós em seu texto em prosa, cozinha arqueológica)

além disso, eça de queirós, sitou a culinária em seus livros, muito mais de 2.000 vezes. em os maias, primo basílio e o crime do padre amaro, por exemplo, são páginas e mais páginas a descreverem refeições. a personagem da criada juliana, em primo basílio - uma paixão - é a referência culinária à tradicional sopa lusitana, homônima, feita à base de batata, cenoura e couve. no capítulo VIII de os maias, eça de queirós refere ao bacalhau do poeta alencar, e no crime do padre amaro alude ao banquete do abade de cortegaça ...

inspirada em eça de queirós, nesta páscoa, costumizei a receita da tradicional bacalhoada familiar, e o resultado foi retumbante.

antes, de cumprir a ação prazerosa e divertida de bacalhoar, tem a estória de bacalhau e de vinho

bacalhoada, tal qual, zé nascimento

quem participa???
800 g de lascas de bacalhau dessalgado
1,2 kg de batatas
340 g de molho de tomate
3 pimentões, verdes, pequenos cortados em cubos
1 lata de ervilhas, com a água
1 abobrinha italiana, grande, ralada ou cortada em pequenos pedaços
2 cabeças, grandes, de alho - corte os dentes em fatias grossas
4 cebolas, médias, cortadas em rodelas
azeitonas verdes
azeite de oliva virgem

como participa???
antes de tudo, acenda o forno.
com o tempero de sua preferência, refogue os pimentões, a abobrinha e a lata de ervilhas. reserve.
frite o alho em azeite de oliva. reserve.
corte as batatas e as cebolas. reserve.
numa travessa ou bacia grande coloque o bacalhau, a batata, a cebola, o molho de tomate, a azeitona, o alho, e misture muito bem, com a mão mesmo, até que fiquem, todos os ingredientes, bem juntinhos.
escolha uma vasilha confortável e apropriada para assar esta delícia. pode ser de louça mas se for de barro, com tampa estará cumprindo o padrão.
coloque parte da mistura, intercale com o refogado de ervilhas, pimentões e a abobrinha, cubra com o restante da primeira mistura, regue com azeite de oliva virgem, tampe e leve ao forno, pré aquecido e alto.
o nariz da cozinheira é o melhor sensor. assim que começar a sentir um cheirinho bom, abra a travessa e certifique-se de que há fervura no caldo formado dentro da assadeira. tampe novamente e feche o forno. daí, é dar o tempo para que a batata cozinhe. na próxima abertura da tampa, espete uma rodela de batata com uma faca para sentir se está cozida. se estiver, retire a tampa e deixe dourar. se perceber que a faca entrou com dificuldade volte a tampa, e deixe assim por mais um tempo no forno, até que a batata esteja cozida e tudo pronto para dourar.
fogão, cada um sabe do seu.
o processo de assar, com a assadeira tampada, aqui em casa, demorou mais de 1 1/2 hora. isso por que a alquimia, assistida e controlada por quem lhe fornece o nome, era reclamada a cada minuto, como um choro ... tô com fome ...

é isso.