quinta-feira, 25 de agosto de 2011

creme de queijos, nozes e manjericão


a receita de hoje alcança uma delícia italiana, o queijo pecorino produzido, no brasil, pela casa da ovelha [entre no site, aqui] de bento gonçalves/rs. a casa da ovelha possui pontos de vendas em quase todos os estados brasileiros. [pontos de venda, aqui]
conheça a história da casa da ovelha no brasil.

pecora é o termo italiano para ovelha, e pecorino é o nome genérico dado a todos os queijos que usam o leite de ovelha como matéria prima.
na itália, ele adquire características específicas dependendo da região de origem, ou da forma como é produzido: tipo e misturas do leite utilizado na fabricação; tamanho dos grânulos; tempo de maturação.
o pecorino é um queijo muito semelhante ao parmesão, porém, mais suave, e muito fácil de ser conservado. à medida que fica mais curado, mais próprio pra ralar ele se torna.

este delicioso molho pode ser preparado de várias formas, e com diferentes ingredientes.
além das massas, que será o caso da receita de hj no blogg, ele tempera salada e batata cozida, peixe cozido ou assado e legumes, ...
escolher os ingredientes é fundamental. um azeite de oliva de ótima qualidade, queijos especiais, ervas muito frescas.

ingredientes:
2 fartos punhados de folhas de manjericão, lavadas e secas
200g de ricota
azeite de oliva extra-virgem
12 nozes
4 colheres de sopa - cheias - de queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa - cheias - de queijo pecorino ralado - queijo pecorino é o queijo de origem italiana feito a partir do leite de ovelha. caso não encontre para comprar, dobre a quantidade de queijo parmesão
20 tomates cereja cortados ao meio, e levemente temperados com sal e um fio de azeite extra virgem
500g de qualquer massa curta ou longa da sua preferência

preparando:
coloque todos os ingredientes - menos os tomates cereja - para esfriar na geladeira, incluindo as lâminas do liquidificador ou do mixer. precisamos garantir que o manjericão vai permanecer verde e fresco.
triture as folhas de manjericão e as nozes, juntamente com um cubo de gelo.
acerte o sal, se achar necessário. lembre-se que estamos utilizando queijos salgados.
bata, adicionando o azeite extra virgem em fio. acrescente os queijos, parmesão e pecorino. deixe formar uma pasta e homogênea.
quando tudo estiver agregado e envolvido, acrescente a ricota, e continue a bater.
cozinhe o macarrão al dente, tempere com o creme, e polvilhe com o queijo que preferir, ricota esfarelada, pécora ou parmesão ralados, e enfeite com os tomates cereja cortados ao meio e temperados.

é isso.

requeri/regina claudia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

guisado de músculo com batatas



cozinhar não é apenas fartar a barriga. cozinhar é um ato da comunhão de cérebro e coração. com certa inspiração costumo dizer que, alimentar é o mais primitivo e eficiente ato de amor.

dito isto, e sobre a receita de agora, é bom saber: poucos são os pratos, com carne vermelha, que eu exponho no blogg. gosto de queijo, e queijo não combina com carne. por outro lado, prefiro carnes mais leves.

são simples, são explicações: sobre carnes e derivados do leite, aprendi, durante a convivência com a colônia judaica - 22 anos ininterruptos - que as leis do kashrut do judaismo, segundo os rabinos da época talmútica, estão além das capacidades humanas. qualquer razão contida nessas leis conclui que elas treinam o homem/mulher para torná-lo comandante de seu apetite, o acostumam a controlar seus desejos, e evitam que, comer e beber, tornem-se a razão da sua existência.
a comida judaica, deliciosa, não une queijo e carne na mesma panela, ou no mesmo prato.
utensílios de carne não cruzam com utensílios de queijo, no mesmo guarda louças. a boca que degusta carne agora, não é a mesma que degusta o leite e seus derivados logo a seguir. enfim, tem hora e lugar pra tudo.
as leis do kashrut tornaram-se um fator de união dos judeus, através das lembranças de suas origens.
d'us é sagrado. o povo de d'us é sagrado.
kedusha quer dizer sagrado e deriva da palavra kadosh, que quer dizer separado. o sagrado é diferente, e o povo de israel é diferente.
kosher é o tipo de comida própria pra ser ingerida pelos judeus.
terayfa é a comida não kosher.
enfim, não se deve misturar carne e leite, dita uma das leis do kashrut ...[entenda, lendo aqui]

com relação ao consumo de carne, eu acredito que, há anos, nós nos comportávamos de maneira muito diferente.
lembro-me, ainda menina, o açougueiro - seu américo - era presença diária em nossas vidas.
hoje é um pouco diferente, e a carne não vem todos os dias em nossas mesas dando abertura para muitos outros alimentos.
não me alimento com carne vermelha habitualmente, por prudência, ... e os meus argumentos são particulares. prefiro um ovo cozido, me atrai o molho à bolognesa feito com beringela, porém, a receita a seguir, italianíssima, é um bom motivo pra fugir à regra quando em vez.
se não pelo gosto, que seja pelo ritual da preparação que beira ao cerimonial.
independente do ambiente onde será servida, ou de quantos irão saboreá-la esta receita prende a atenção, é lúdica, exala odores ótimos, expõe uma visão agradável.
ao final, já servida, é pra ser saboreada de olhos fechados, uma homenagem, uma reverência, puro respeito.

guisados são muito populares no méxico, na américa central, no equador e na colômbia. muitas das receitas do guisado dessas regiões são as receitas modificadas pelos americanos.
as receitas de guisado são algumas das receitas mais velhas no mundo. a grande coisa sobre o guisado é que os nutrientes e o sabor permanecem, por inteiro, e são receitas que utilizam ingredientes pra produzir grandes combinações do sabor.
o spezzatino di patate, ou o stufatino di muscolo pode ser traduzido assim: cozido ou guisado de músculo ou, simplesmente, ensopado de batatas ou, ainda, guisado de batatas, guisado de músculo com batatas ... enfim, como queiram.

ingredientes:
1kg de músculo cortado em cubos
1kg de batatas cortadas na metade ou em quatro partes
2 belas e grandes cebolas picadinhas
1 1/2 copos de vinho tinto seco
1 lata de tomates em conserva ou 450g de tomates frescos sem pele, picados miúdo
caldo de legumes, mantido aquecido
1 colher - chá - de paprica doce em pó
1 bom punhado de alecrim
1 ou 2 pimentas vermelhas sem a semente, e picadas - opcional
sal a gosto
azeite de oliva extra virgem
um bom tanto de salsinha picada

preparando:
em uma panela grande, refogue a cebola no azeite extra virgem, até que fique transparente e levemente dourada.
sobre o refogado da cebola, coloque a carne e doure um pouco, mexendo bem e mudando os lados da carne.
quando a carne começa a adquirir cor, teste/adicione o sal, misture e acrescente o vinho tinto.
assim, a carne deve continuar cozinhando, lentamente em fogo baixo, com a panela tampada.
quando o molho reduzir um pouco, adicione o alecrim, a páprica doce em pó e deixe apurar mais alguns minutos.
agora coloque os tomates e despeje o caldo de legumes para cobrir todo o conteúdo.
tampe a panela, e deixe cozinhar. levará cerca de uma hora e meia ou duas horas.
durante o passar desse tempo, prove até que a carne esteja quase completamente macia.
em seguida adicione as batatas, já descascadas e cortadas em pedaços grandes, e deixe cozinhar no molho.
se necessário, teste e ajuste o sal, e acrescente mais caldo de legumes.

atenção!!! o molho deve ser um molho, bem reduzido e espesso. não pode ser um caldo.

cubra e deixe cozinhar, até que fiquem completamente cozidas, carne e batatas.
mantenha a atenção, e mexa com muito cuidado, para não grudar no fundo da panela.
para servir, salpique a salsinha picada.

sem as batatas, o guisado pode ser servido com polenta, ou com pão italiano. experimente acompamnhar tudo isso, com uma salada de agrião.



algumas histórias de alimentação, inclusive, da polenta

é isso.

requeri/regina claudia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

macarronada na panela de pressão



a história atribui ao francês, denis papin, que viveu entre 1647 e 1712 (?), a idéia da panela de pressão.
lá pelos idos de 1679, ele criou um pequeno trambolho, o digestor ou marmita de papin, uma panela de ferro fundido, hermeticamente fechada por uma tampa com válvula - conheça, aqui. a válvula serve para estabilzar a pressão no interior da panela, e é munida de peso suficiente para ser erguida quando a panela alcança uma determinada pressão. isto refere explosão, caso a válvula entupa, então, para evitar um desastre culinário de valor inestimável, uma segunda válvula, a de segurança, foi acrescentada aos modelos modernos.

em 1905, as panelas de pressão ainda eram de ferro fundido.

ingredientes:
1 pacote de massa curta grano duro

peço sua atenção: a massa de grano duro, é feita a partir de um trigo especial chamado trigo durum, que a deixa al dente, soltinha e consistente, mesmo que o cozimento tenha ultrapassado o tempo ideal indicado pelo fabricante.

550g de molho de tomate - pode ser o purê de tomate
1 beringela, grande cortada a seu gosto
1 caixa de creme de leite
1 litro de água
1 xícara - chá - de azeitonas pretas picadas
azeite extra virgem
alho e cebola picados
bastante cebolinha picada
folhas de manjericão
queijo parmesão
sal, se necessário

saiba sobre tipos de massas, sua composição e seus formatos

preparando:
ferva a água.
esquente o azeite na panela de pressão, frite o alho, depois a cebola e, em seguida, coloque os outros ingredientes: molho de tomate, creme de leite, as azeitonas, a beringela, o macarrão cru. acrescente a água fervida e tampe a panela. assim que começar a pressão, espere passar 3 minutos, e desligue.
coloque numa travessa e acrescente a cebolinha picada, o queijo parmesão e o manjericão.

surpreenda-se!!!

requeri/regina claudia

domingo, 21 de agosto de 2011

polenta 3 queijos




cutuque as imagens

ingredientes:
3 xícaras - chá - de polenta instantânea - qualquer uma de sua preferência
9 xícaras - chá - de água
1 farto fio de azeite extra virgem
1 sachê do caldo de sua preferência
200g de queijo gorgonzola esfarelado
3 colheres - sopa - de requeijão cremoso
muita cebolinha picada
1 colher - sopa - manteiga
300g  de muçarela ralada
molho de tomate de sua preferência
sal, se necessário

preparando:
ligue o forno, em temperatura média.
quem me conhece sabe: cada forno tem seu dono. o meu forno médio, corresponde à temperatura de 180graus. assim seja!!!
dissolva o caldo de sua preferência na água.
numa panela derreta a manteiga, acrescente a polenta instantânea, o queijo esfarelado e o requeijão cremoso, misturando com um garfo.
acrescente o caldo, devagar, aos poucos, sem parar de mexer. depois que tiver acrescentado todo caldo, continue mexendo por, mais ou menos, 6 minutos.
retire do fogo e coloque num refratário retangular.
cubra com o molho de tomates e com a muçarela.
leve ao forno por 10 minutos.
retire do forno e salpique a cebolinha picada.
é isso.
requeri/regina claudia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

gnocchi alla romana - simples e delicioso




ingredientes:
750 ml de leite
sal e pimenta a gosto
200g de semolina
1 ovo batido
1/2 colher - chá - de noz moscada
30g manteiga derretida
150g de parmesão ralado
manteiga para untar uma assadeira

preparando:
ligue o forno à temperatura média. no meu é a 180ºc.
unte uma assadeira e um refratário grandes, com manteiga.
numa panela, coloque o leite, o sal e a pimenta. deixe ferver, abaixe o fogo e junte aos poucos a semolina, mexendo sem parar, até que fique uma massa bem consistente.
acrescente o ovo, a noz moscada e um pouco do queijo parmesão ralado. misture muito bem, tire do fogo e despeje sobre a assadeira untada com manteiga, espalhando a massa para que fique com a espessura de, mais ou menos, 2cm de altura.
leve à geladeira até que fique bem firme. retire da geladeira e corte a massa usando uma forma redonda - pode ser um copo, uma xícara de café, ... - ou corte no formato que desejar.
coloque os nhoques sobre o refratário untado, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno para gratinar.
sirva, em seguida, sobre o molho de sua preferência ... isso mesmo!!! o molho ficará por baixo, pra que se aproveite a incrível crocância dos gnocchis.

o molho fica ao gosto de cada um. porém, sugiro o meu molho de queijo gorgonzola.

ingredientes:
200g de requeijão catupiry - 1 copocrem
1 lata de creme de leite
400g de queijo gorgonzola esfarelado
300 ml de vinho branco seco
pimenta do reino a gosto

preparando:
leve ao fogo numa panela, o requeijão, o queijo gorgonzola e o vinho. deixe derreter o queijo, mexendo sempre. desligue o fogo e acrescente o creme de leite, sempre mexendo, para que todos os ingredientes fiquem agregados. está pronto!!!

requeri/regina claudia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

peixe ao molho de azeitonas pretas

... ou fatia de robalo assado, com ratatouille de azeitona preta.

cozinha à base de vegetais é versátil e pouco calórica. [conheça as calorias, inclusive, dos vegetais]

a ratatouille é um molho feito sob esse domínio, que combina a beringela, a outros legumes.
com origem en provence, e salpicos das cozinhas italiana e espanhola, a ratatouille é muito popular en france, onde se come muita salada, muito legume, muito vegetal misturado, salteado no azeite, ou não.
os vegetais que, originalmente, compõem essa tradicional iguaria provençal, são a berinjela, a abobrinha, o tomate e o pimentão, tudo harmoniosamente coroado com uma farta dose de manjericão.
o bom azeite extra virgem é essencial na preparação da receita da ratatouille.
um molho assim, cheio de bom humor, cores e sabores, presta-se para agasalhar massas curtas, mas também pode ser servido com as massas longas, sobre a polenta, com arroz, com pão ou com peixe e, melhor ainda!!! como recheio de pizza.
se quiser preencher com a ratatouille, o oco de um pão italiano e redondo, do qual foi retirado o miolo, tudo ficará melhor, se ao molho forem agregados cubos de muçarela, e tudo for levado ao forno pra permitir que a muçarella derreta. o tempo que essa ação demora, depende de cada forno. controle.

cozinhar é uma arte notável, que propicia criar e transformar seja o que for. basta imaginação.
enfim, a combinação de ingredientes, pra qualquer receita, depende do cozinheiro e, em algumas ocasiões, do que ele tem na geladeira.
os legumes da ratatouille podem ser cozidos juntos ou separadamente. sendo assim, vão se juntar num breve aquecimento.
quente, fria ou em temperatura ambiente, no papel de prato principal, como acompanhamento ou como aperitivo, eu declaro!!! e ser repetitiva é um dom: o vinho não pode estar ausente.

a receita é fácil, porém, requer algum cuidado, e serve como acompanhamento de peixe.
os pedaços de peixe podem ser de robalo, ou qualquer outro que se assemelhe a ele: saint peters, badejo, salmão. basta que sejam filés carnudos e sem espinhas.

ingredientes:
4 fatias grossas - 200 g cada - de filé de robalo com a pele ou de outro peixe similar, sem espinha, com a pele
12 azeitonas pretas, grandes, sem caroço e cortadas em lascas grandes
2 grandes cebolas picadas em pedaços miúdos
1 pimentão verde cortado em quadradinhos
1 pimentão amarelo cortado em quadradinhos
1 pimentão vermelho cortado em quadradinhos
1 colher de sopa de raspa de limão siciliano
azeite de oliva extra virgem em quantidade ideal para refogar as cebolas
pimenta do reino branca, se possível, moída na hora
sal a gosto

preparando:
ligue o forno a 220°c.
refogue a cebola no azeite.
quando ficar transparente, quase dourada, junte os pimentões e a azeitona.
refogue mais um pouco, só até que os pimentões comecem a murchar. reserve.
mantenha a pele no peixe.
tempere o peixe com o sal, a pimenta e a raspa de limão.
forre uma assadeira com folha de alumínio e unte com azeite.
coloque os pedaços de peixe na assadeira, deixando a pele do peixe para baixo.
regue, cada pedaço, com azeite, e cubra cada um com parte menor da ratatouille reservada na frigideira. a outra parte, servirá para regar os pedaços do peixe, depois de servidos, em cada prato.
leve ao forno.
asse por 15 minutos, e teste o ponto com um palito - dependendo da altura do filé, pode precisar deixar mais uns dois ou três minutos.
para retirar o peixe da assadeira sem que a pele se perca grudada ao papel alumínio corte, com uma tesoura, o excesso da folha em volta de cada pedaço de peixe, e sirva com o alumínio por baixo de cada pedaço, em cada prato. oferte mais ratatouille, a cada um dos comensais, para que cada um espalhe sobre seu pedaço de peixe.


abracadabra et, voilà!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

suflê de siri



o melhor de ser a bloggueira do assadeira é o fato dele ser a bobina das minhas criações culinárias; ou a sensação provocada ao ter a chance de demonstrar receitas violentamente acima da média; ou o tesão de, sem precisar garimpar, dar de cara com a receita de um suflê de siri, que vou levá-los a conhecer, agora.
até pouco tempo, as receitas que eu criava e/ou manipulava eram informação territorial, mas o assadeira levou-as muito além disso. hoje elas são, com pouco esforço, depositadas aqui com cuidado estético, através de uma escrita de fácil compreensão, e adornadas com muita história.
o assadeira, é a união de novas ou tradicionais receitas dos meus arquivos particulares, criadas ou não por mim, que fluem surpreendentes, e é assim que me apego.

o suflê é um prato versátil, de origem francesa que tem versões salgadas e doces fáceis de preparar e com sucesso garantido.
a fofura e o volume de um suflê podem ser conseguidos pelo jeito de bater os ovos: as claras em neve precisam estar reunidas numa nuvem bem durinha. isso é possível conseguir, adicionando uma pitadinha de sal antes de acabar de bater. é o ovo batido direitinho que ajuda o suflê crescer.

se o suflê leva ingredientes pesados: batata, inhame, cenoura, ... o ideal é bater os ingredientes com a batedeira, antes de acrescentar as claras em neve. é assim que o oxigênio se espalha pela massa deixando-a aerada, e bem leve. vai parecer que você acrescentou fermento. e tem mais!!! suflê é prato pra ser servido assim que sai do forno, e pra assá-lo, o forno deve ser aquecido com antecedência.
ovos caipiras são ótimos no suflê, pois, sua clara é mais firme, mais densa, mais grossa.
e tenho dito!!!

a licença pra expôr o suflê de siri aqui, foi dada pelo joão adelino, o pernambucano owen de alguns sites: este, este, este, este, este, este, este, este.

vamos à receita de suflê de siri, que o joão avelino capturou do livro de receitas de sua irmã.


ingredientes:
200ml de leite de coco
1/ 2kg de carne de siri
4 tomates picadinhos sem peles e sem sementes
1 pimentão vermelho
1 cebola grande
2 dentes de alho socados
2 colheres - sopa - de manteiga
4 colheres - sopa - de azeite
1 ½ xícara - chá - de leite
5 ovos
3 colheres - sopa - de farinha de trigo
8 colheres - sopa - de queijo parmesão ralado
sal, pimenta, salsa, coentro e limão a gosto

preparando:
acenda o forno. unte uma assadeira maior, alta, ou duas menores, igualmente altas, com manteiga e queijo parmesão ralado.
descongele o siri  - retire carnes escuras e casquinhas - escalde em água fervente e escorra bem.
faça um bom refogado com o azeite, uma colher da manteiga, o alho, a cebola, o pimentão e os tomates.
adicione o siri e tempere, confira o sal e acerte. acrescente gotinhas de limão e pimenta, a gosto.
refogue por mais ou menos 5 minutos, junte uma porção de salsinha picada, e retire do fogo. reserve.
numa panela junte o leite de coco, o leite com a farinha, e as gemas passadas pela peneira. mexa, misture todo mundo.
adicione a outra colher de manteiga e leve ao fogo.
mexa até cozinhar e engrossar.
pronto o creme, misture-o ao refogado de siri.
retire do fogo, deixe amornar e, sempre mexendo, cuidadosamente, acrescente o queijo parmesão e as claras em neve.
leve ao forno quente para assar. sirva em seguida. rende 6 porções.


bom apetite.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

o melhor da massa é o molho



molhos sempre vão existir como protagonistas da produção gastronômica.
molhos são inventados e reinventados.
beneficiados pela escolha dos ingredientes, quanto mais coloridos, mais darão ao produto final, referências inigualáveis a favor do bom sabor, a favor do equilibrio nutricional.
um pouco de imaginação leva qualquer um que se aventure culinária a dentro, a um resultado surpreendente.

não tenho dúvida de que o exagero me fez boa cozinheira. não sei cozinhar pra dois. só sei cozinhar pra 20. o molho desta receita, criei na quantidade exata pra poder ser guardado para o próximo domingo, e o próximo, e o próximo, ... ou pra uma emergência. basta congelar.

saiba sobre tipos de massas, sua composição e seus formatos

ingredientes:
1 pacote de macarrão de sua preferência, cozido, regado com azeite e reservado - uso o parafuso que algumas marcas denominam, fusilli, ou o penne, pois, são formatos cujas saliências e reentrâncias são preenchidas pelos molhos
2 beringelas, grandes, raladas no ralo grosso
1 cenoura, grande, ralada no ralo grosso
1 abobrinha, grande, ralada no ralo grosso
para ralar eu uso o processador. caso não seja possível, use um ralador manual ou corte os legumes bem miudinho
150g de azeitonas verdes sem caroço, cortadas ao meio
1,350kg de molho de tomates - feito por você ou comprado pronto
1 envelope - 0% de gordura - de caldo de galinha caipira
2 colheres - sopa - óleo
2 colheres - sopa - molho de soja
2 folhas de louro
queijo parmesão ralado, à vontade, pra quem quiser
folhas de manjericão

preparando:
coloque numa caçarola grande, os legumes ralados, o óleo, o molho de soja, o envelope de caldo de carne, as folhas de louro, e refogue. incorpore todos os ingredientes até que os legumes murchem e fiquem bem agregados aos temperos.
acrescente o molho de tomate, espere ferver, abaixe a chama do fogão e deixe apurar por 40 minutos.

prepare os pratos, individualmente, utilizando o macarrão reservado e regado com o azeite. tempere cada prato com o molho, e salpique com queijo ralado. acrescente folhas de manjericão. tudo na medida certa da preferência do "freguês".
não esqueça do vinho, ou da bebida que cada um achar ideal.
essa prática aconchega, torna a refeição mais calma, induz à conversa com alegria e, principalmente, ao saborear com delicadesa, cada bocado.